Passo horas em frente a páginas em branco. Mais horas ainda em frente a palavras que acabo por apagar. E muito mais com ideias que teimam em não ganhar forma e sair para o papel.
Uso demasiado do meu tempo a pensar em escrever. Uso demasiado do meu tempo a pensar no que escrever. Uso demasiado pouco do meu tempo a escrever.
Não sei porque o faço. Não sei porque gasto toda esta energia com algo que, no fim de contas, aparenta sempre ser algo tão inutil e sem (...)
Todos os dias penso em escrever e raramente o faço.
Todos os dias tenho uma nova ideia e raramente a concretizo.
Todos os dias tenho um novo texto e raramente o publico.
Quero-o fazer. Quero escrever e quero que os meus textos sejam publicados. Queria ter a coragem de passar as minhas ideias para o papel virtual do meu computador e mais coragem ainda para as enviar para o mundo. Mas não tenho. Pelo menos não na maioria dos dias.
Ao olhar para (...)
Porquê o quê?
Quem é que não teve já esta conversa?...
Pronto, admito, eu sou chato. Estou na idade dos porquês. Sempre estive e espero sempre estar! Eu gosto de saber. Não só porquê, mas como, quando, onde... Tudo!
Sabem porque é que a terra tem aquele cheiro característico das primeiras chuvas? Sabem qual a altura do monte Everest? Sabem porque é que há pessoas que bocejam só por ler esta frase? (ou por a ter escrito)
Eu sei essas (...)