Estou a escrever este texto à pressa porque tenho de o publicar hoje, sem falta. Não pode esperar por amanhã, é demasiado importante. Não importa sequer a pontuação ou os possíveis erros ortográficos ou gramaticais. Estou a escrever este texto à pressa porque tenho de sair. Tenho de ir às compras a correr. Não posso demorar mais de 30 minutos porque depois tenho ainda de fazer o jantar. Não pode passar de hoje. Depois de jantar ainda tenho de passar a roupa a ferro e (...)
Hoje fiz uma aula de yoga. Nunca gostei deste tipo de coisas mas hoje decidi experimentar. Sempre achei que fosse impossível ter tantos beneficios como os que são anunciados nos videos que via na internet. Seja meditação, yoga ou qualquer outra acção que seja publicitada com tantos beneficios sem esforço só pode ser engano, mas ainda assim decidi experimentar.
Tenho-me apercebido ao longo dos tempos do quanto desligados do mundo todos andamos. Olhava para todas as (...)
Estas palavras são só para ti.
Tu que estás a ler este texto.
Escrevo para ti e mais ninguém.
Agora que todos querem ter milhares de seguidores, gostos, visualizações, eu só quero que tu leias este texto e mais ninguém.
Não o partilhes, nem sequer o voltes a ler.
Se ao leres esta palavra. Sim, esta mesmo. Ou a próxima. Em qualquer uma. Se ao leres esta palavra te aperceberes do que tens de fazer neste momento, vai faze-lo.
(...)
Voava rente ao chão com medo de cair. Numa tentativa de se deslocar mais rápido que todos os que o rodeavam, de chegar mais alto, voava. Batia as suas pequenas asinhas com uma força descomunal. Contra o vento, contra a chuva, contra todas aquelas correntes de ar frio que, segundo todos os programas de vida selvagem, se deviam evitar de forma a manter-se mais tempo no ar com menos esforço.
Não voava acompanhado, muito menos numa formação enorme de aves ensurdecedoras. (...)
Galopam como se não houvesse amanhã. Hoje estão aqui, amanhã ali. Sem dono nem estábulo vão onde querem e quando querem. Não trazem nada, não levam nada. Julgam-se donos do mundo só porque podem o que nunca ninguem pode. Sem responsabilidades e com todas as regalias sem custos nem penalizações.
Visitam culturas e tiram selfiesjunto de monumentos antigos que destroem sem saber que o fazem. Comem como se estivessem em casa e julgam-se criticos de culinária. (...)
Este é o último dos 31 dias seguidos a cumprir o desafio de escrever todos os dias neste blogue.
Só ter conseguido manter os 31 dias seguidos sem falhar já foi um feito. Foi preciso programar alguns textos com antecedência quando sabia que não ia estar nesse dia e também alguma organização para saber sempre com antecedência quando iriam ser esses dias. O meu principal objectivo, no inicio, era aumentar a minha criatividade. Nos primeiros dias chegou mesmo a ser (...)
Vivemos num país pequeno em que é difícil arranjar emprego. Mesmo as poucas ofertas que existem são mal pagas e sentimo-nos explorados. Estudar também não ajuda. Se estivermos apenas a falar de emprego e de ser bem pago, ter um curso não nos ajuda muito, ou mesmo nada. É aí que temos de nos virar lá para fora.
Há quem nos mande emigrar. Há quem critique essa atitude. Há quem queira ficar na cidade em que nasceu e há também quem pense que só pode ter (...)
Todas as histórias têm de ter um. Reais ou fictícias, nenhuma seria a mesma coisa sem alguém para dificultar a vida ao herói. Em crianças eles metem-nos medo. Os nossos pais metem-nos medo com vilões fictícios que nos levam a fazer coisas que não queremos. Em adolescentes odiamo-los. Alguém tão mau não deveria sequer existir e todos eles deveriam ser mortos e sofrer coisas horríveis no final da história. Em adultos começamos a compreende-los. Talvez não em tudo o (...)
Imenso o mar que se vê. Imenso o mar que se sente. Imenso o mar que se saboreia.
Mais água do que a vista alcança. Mais água do que é possível de imaginar a separá-lo dos seus sonhos. Este mar salgado que lhe fere os olhos alimenta também a sua vontade. Homens tentaram conquistá-lo e desistiram. Não é como o ar em que só os mais leves resistem. Não é como o ar em que se pode andar seguro. Não é como no ar em que o maior medo é aterrar. Porque ele tem (...)
Nós vivemos a vida a fazer coisas. Sozinhos e acompanhados. Coisas que só nós vemos ou à vista de todos. Fazemos também coisas com um objectivo concreto ou, por vezes só por fazer. Até o que não fazemos é uma escolha que estamos constantemente a fazer.
Talvez por ser novo, talvez apenas por ser um sonhador, eu sonho com fazer algo importante, algo que marque o mundo e não apenas os que me conhecem. Sonho em fazer algo de que possa realmente ter orgulho. Sonho com (...)